Há diasEm que não cabes na peleCom que andasParece comprada em segunda mãoUm pouco curta nas mangasHá diasEm que cada passo e mais umCastigo de DeusParece que os sapatos que vêsEnfiados nos pésNem sequer são os teus
(Ala dos Namorados)Estava a pensar nestas palavras e, de facto, acho que fazem algum sentido. Há dias em que não nos sentimos bem connosco, há dias em que nos sentimos estranhos, esquisitos, há dias em que tudo parece estranho…
Não sei porquê, mas hoje sinto-me assim. Parece que eu não sou eu, parece que eu sou outra pessoa e que o meu verdadeiro eu está algures noutro lado… mas muito longe, porque não o consigo encontrar, embora o procure incessantemente…
As coisas que mais gosto de fazer, não me dão prazer, não alteram o meu estado de espírito… falta-me alguma coisa… alguma coisa essencial, importante, vital! Falta-me alegria, falta-me amor, falta-me diversão, falta-me… falta-me… falta-me tanta coisa que não me lembro de nada (falta-me memória)!!!
Mas tenho esperança, o dia ainda pode mudar! Algo de especial aconteceu!
Mas, não… Voltei ao mesmo… mas mereço-o… não me queria apaixonar, não me queria envolver, mas agora sinto a tua falta, agora sei que a tua indiferença dói mais, muito mais do que a tua ausência…
Tento distrair-me, mas não consigo. O meu pensamento está unicamente direccionado para ti, mesmo que não seja isso que eu queira… não consigo deixar de pensar em ti… fazes-me sentir bem… dás-me o carinho de que eu preciso… dás-me a atenção de que necessito…
Só tu me fazes sentir bem… só tu me devolves a alegria de viver… só tu me fazes esquecer o resto… mas ao mesmo tempo sofro por ti… sofro a tua ausência… sofro a tua indiferença…
Preciso de ti…
As fotografias que agora começo a postar, continuam o tema das anteriores, a praia, mas foram tiradas um pouco mais a norte (as outras foram tiradas na Foz e em Matosinhos).
Pois... eu sei que não sou normal, mas... como não sei muito bem o que dizer, decidi partilhar convosco algo pessoal e muito estúpido! Um espécie de curiosidade... não sei porquê, mas quando era pequenina e via muitas gaivotas juntas, exclamava "Olha um comício de gaivotas!!!"
Quem me conhece sabe que eu gosto muito de praia... mas não no Verão! Não quero com isto dizer que não ponho lá os pés nessa altura, mas não sou daquelas pessoas que gostam de estar deitadas a apanhar sol e a trabalhar para o bronze... para isso prefiro a piscina...
... e pronto! As socas estão prontas para ser usadas, mas já agora deixo aqui uns conselhos, para o caso de algum de vocês querer comprar umas socas: elas devem ser usadas com meias grossas (de lã, de preferência) e deve haver o espaço de um dedo (como mostra a imagem) entre o calcanhar e o fim da soca...
De seguida... põe-se o pedaço de madeira na máquina (é o pedaço que está do lado esquerdo). Na máquina, do lado direito, já está uma soca.
Tal como a maior parte das coisas, hoje em dia, as socas podem ser feitas à mão (se não me engano cerca de 3h para cada uma) ou feitas com a ajuda de máquinas (cerca de 5 minutos para cada uma)...
Num acto de brincadeira (ou não), alguém disse que as socas dariam para um bom bailado. Já ouviram dizer que "a brincar, a brincar se vão dizendo as verdades?" Pois é... de facto há um bailado em que, a um determinado momento, um homem (que faz papel de mulher) e quatro meninas dançam de socas!!! Sim!!! Já agora, para quem não sabe, o bailado chama-se La Fille Mal Gardée e a dança chama-se Clog Dance.
Chegámos à terceira casa que visitei... depois disto almocei e voltei para Amsterdão porque a chuva não deixou ver mais...
Como já referi não me lembro do nome desta aldeia... estava a tentar descobrir junto da colega que me levou lá, mas ela também não se lembra e não tem o guia à mão...
As minhas fotografias de Amsterdão estão a chegar ao fim, de qualquer forma gostaria de partilhar convosco o meu último passeio, o único fora da capital holandesa... (perdoem-me, não me lembro da localidade que visitei...)
Se há coisa que os holandeses gostam de fazer é aproveitar, ao máximo, o bom tempo, isto é... a não existência de chuva. Assim, durante a semana é frequente ver as pessoas a lanchar/jantar (queijo e vinho) sentadas em bancos à porta de casa. Ao fim de semana as pessoas trocam os bancos à porta de casa pelos bancos dos seus barcos e passeiam pelos canais enquanto comem. Neste barco, por exemplo, preparava-se um belo de um churrasco... digam lá que não é uma boa ideia?
Quando visitamos algum país ou alguma cidade em férias (ou não) é comum, salvo raras excepções, fazermos visitas guiadas. Porquê? Ficamos a conhecer (pelo menos de vista) os pontos mais importantes e famosos em pouco tempo e de uma forma, na maior parte das vezes, cómoda.
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